(Escrevo este diário de bordo interestelar
durante a correria, depois posto ele na íntegra).
“FOI TUDO PLANEJADO...
TEVE TUDO PRA DAR ERRADO... MAS DEU CERTO.”
(Frase trocado entre Fábio e eu nesses últimos dias de compromissos)
Há certo prazer na pressão dos últimos segundos de um compromisso, admito. Também há 1% de margem de erro nos compromisso, que jamais se conta que aconteçam. Há um enorme prazer em estar batendo papo com gente criativa, assim como trabalhando nesse meio. E, há certo passo da vida, há uma bagagem que nos serve sempre (ou quase) de para quedas naturais para imprevistos.
(Frase trocado entre Fábio e eu nesses últimos dias de compromissos)
Há certo prazer na pressão dos últimos segundos de um compromisso, admito. Também há 1% de margem de erro nos compromisso, que jamais se conta que aconteçam. Há um enorme prazer em estar batendo papo com gente criativa, assim como trabalhando nesse meio. E, há certo passo da vida, há uma bagagem que nos serve sempre (ou quase) de para quedas naturais para imprevistos.
Acho que é assim que posso descrever nossas últimas semanas
de trabalho, minhas e do Fábio.
Com tantos compromissos e já uma estafa de outros trabalhos de médio e longo prazo que vínhamos fazendo, implicando em noites sem dormir, debates e discussões criativas (imagine o Fábio me jogando uma bigorna de cartum sobre a cabeça enquanto eu ofereço a ele um charuto explosivo ACME), prazo, clientes e trabalhos diversos sendo administrados, um tanto de pressão, mais autopressão por qualidade nos trabalhos e pouca vida social.
Nessa “lomba” nosso carrinho de rolimã já vinha descendo há algum tempo. Algumas pessoas do nosso ciclo de amizades questionavam:
“- Como vocês podem não dormir?”, “– Vocês são malucos?”, “ – Vocês estão adoecendo sem se dar conta, ou isso acontecerá em breve”, “ – Cuidado com esse ritmo, usem o pedal de freio”.
Com tantos compromissos e já uma estafa de outros trabalhos de médio e longo prazo que vínhamos fazendo, implicando em noites sem dormir, debates e discussões criativas (imagine o Fábio me jogando uma bigorna de cartum sobre a cabeça enquanto eu ofereço a ele um charuto explosivo ACME), prazo, clientes e trabalhos diversos sendo administrados, um tanto de pressão, mais autopressão por qualidade nos trabalhos e pouca vida social.
Nessa “lomba” nosso carrinho de rolimã já vinha descendo há algum tempo. Algumas pessoas do nosso ciclo de amizades questionavam:
“- Como vocês podem não dormir?”, “– Vocês são malucos?”, “ – Vocês estão adoecendo sem se dar conta, ou isso acontecerá em breve”, “ – Cuidado com esse ritmo, usem o pedal de freio”.
1 - Pois bem, conseguimos entregar um livro infantil de 32
páginas + capa em cima do prazo já recombinado para a 28º feira do
livro de Bento Gonçalves – RS, sem dormir e com o olho esquerdo quase caindo
com uma inflamação séria que não podia “brotar” em melhor momento (sim, não ouvimos os conselhos acima...)– mas o
resultado final ficou bonito.
2 – Atrasamos para nossa oficina de character design e concept art para os alunos da UCS (pensem em Gremilins acordados após a meia noite, afim de devorar dois oficineiros), em Bento Gonçalves – porém ainda deu tempo de chegarmos e chicotearmos eles com exercícios de criação coletiva e singular, foi divertido.
3 – Consegui a melhor façanha de todas, errar a data de nossa oficina de Sketch e desbloqueio criativo. Óbvio que isso gerou atraso e mais expectativa (será que eles darão cano?), entretanto chegamos chegando, metendo o pé na porta e colocamos o pessoal a garatujar com e sem música, com e sem auxílio, com e sem pressão. – Todos nos saímos bem e a troca de ideias fluiu com uma ideia linear, uma experiência nova tem de ser... Natural e sincera.
2 – Atrasamos para nossa oficina de character design e concept art para os alunos da UCS (pensem em Gremilins acordados após a meia noite, afim de devorar dois oficineiros), em Bento Gonçalves – porém ainda deu tempo de chegarmos e chicotearmos eles com exercícios de criação coletiva e singular, foi divertido.
3 – Consegui a melhor façanha de todas, errar a data de nossa oficina de Sketch e desbloqueio criativo. Óbvio que isso gerou atraso e mais expectativa (será que eles darão cano?), entretanto chegamos chegando, metendo o pé na porta e colocamos o pessoal a garatujar com e sem música, com e sem auxílio, com e sem pressão. – Todos nos saímos bem e a troca de ideias fluiu com uma ideia linear, uma experiência nova tem de ser... Natural e sincera.
Bem, de tudo isso, dessa correria maluca e maratonas de
trabalho que fizemos, deu pra entender e tirar algumas lições.
1 – Meu maior defeito é me permitir errar. Detesto quando eu erro, e isso aconteceu 3 vezes em sequência. Tenho de administrar melhor esse sentimento e estou aprende a admitir erros e me desculpar com as pessoas que estão envolvidas nesse processo (sejam parceiros de trabalho, contratantes, clientes ou leitores/admiradores do nosso trabalho).
2 – Baseado na constatação acima, erros em sequência denotam um cansaço que tem de ser escutado com atenção.
3 – Jamais deixaremos, sob quaisquer circunstâncias, um cliente, contratante nosso na mão com nossos serviços.
4 – A correria e pressão são, sim, excitantes para a criatividade.
5 – Infelizmente dormir faz parte do processo de estar bem par entregar trabalhos (detesto dormir, sempre tenho a sensação de que, fora os fatores biológicos necessários, eu estou perdendo muito tempo de criação e conhecimento próprio – tenho de frear esse pensamento, sensação).
6 – Saúde é uma só.
7 – Com alguns anos de experiência com trabalhos de criação e dando aulas de desenho aqui e acolá, essas zonas de perigo que surgem de surpresa assustam, mas não chegam a quebrar nosso trabalho. Ficou claro que essa experiência com clientes, trabalhos diversificados, prazos limitados e a busca por um bom resultado e sempre cumprindo o combinado nos deu esse “para quedas” de emergência. O que é muito bom, diga-se de passagem.
1 – Meu maior defeito é me permitir errar. Detesto quando eu erro, e isso aconteceu 3 vezes em sequência. Tenho de administrar melhor esse sentimento e estou aprende a admitir erros e me desculpar com as pessoas que estão envolvidas nesse processo (sejam parceiros de trabalho, contratantes, clientes ou leitores/admiradores do nosso trabalho).
2 – Baseado na constatação acima, erros em sequência denotam um cansaço que tem de ser escutado com atenção.
3 – Jamais deixaremos, sob quaisquer circunstâncias, um cliente, contratante nosso na mão com nossos serviços.
4 – A correria e pressão são, sim, excitantes para a criatividade.
5 – Infelizmente dormir faz parte do processo de estar bem par entregar trabalhos (detesto dormir, sempre tenho a sensação de que, fora os fatores biológicos necessários, eu estou perdendo muito tempo de criação e conhecimento próprio – tenho de frear esse pensamento, sensação).
6 – Saúde é uma só.
7 – Com alguns anos de experiência com trabalhos de criação e dando aulas de desenho aqui e acolá, essas zonas de perigo que surgem de surpresa assustam, mas não chegam a quebrar nosso trabalho. Ficou claro que essa experiência com clientes, trabalhos diversificados, prazos limitados e a busca por um bom resultado e sempre cumprindo o combinado nos deu esse “para quedas” de emergência. O que é muito bom, diga-se de passagem.
Parafraseando o Capitão Nascimento: Missão dada é missão cumprida, parceiro.
Hoje temos mais uma oficina à tarde, sobre mangá e sua
narrativa, junto da oficina dos escritores Gilmar Caio e Fabiane Sassi Caio
sobre gêneros literários, escrita e narrativa. Esperamos que tudo ocorra bem e
se preciso for contaremos novamente com nossa bagagem para quedas, depois
reporto no nosso diário de bordo interestelar... Câmbio, desligando.
(14/09/2013 – Bento Gonçalves – RS)
(14/09/2013 – Bento Gonçalves – RS)
Bem pessoal, voltando para concluir a nossa epopeia de
compartilhamento de conhecimentos, na qual estávamos com uma agenda um
pouquinho lotada de Jobs e oficinas para ministrar nesse período de feira do
livro em Bento Gonçalves.
Para a “nooossa alegriaaaaaa” (ok, trocadilha infame e desnecessário), conseguimos realizar as últimas duas oficinas sobre mangá, sua estética e narrativa – seguida das oficinas sobre contos literários ministrados pelo casal Gilmar Caio e Fabiane Sassi Caio - sem problemas e com uma boa participação do público.
Para a “nooossa alegriaaaaaa” (ok, trocadilha infame e desnecessário), conseguimos realizar as últimas duas oficinas sobre mangá, sua estética e narrativa – seguida das oficinas sobre contos literários ministrados pelo casal Gilmar Caio e Fabiane Sassi Caio - sem problemas e com uma boa participação do público.
Acho que é isso, a feira do livro acabou nossa pequena
maratona também, retornamos a focar nos projetos já existentes e nos novos que
surgiram nesse período, e que rufem os tambores para uma próxima agenda de
oficinas.
P.S.: Já está confirmada presença no 10º Cartucho – Encontro de Cartunistas Gaúchos (27/28/29/09/2013) – em Santa Maria... e lá vamos nós!...
P.S.: Já está confirmada presença no 10º Cartucho – Encontro de Cartunistas Gaúchos (27/28/29/09/2013) – em Santa Maria... e lá vamos nós!...
Abraços a todos!
Douglas Dias
Alguns P.Ss.:
1 - O Cartucho em Santa Maria já passou... e foi D+! - depois faço um post apenas sobre esse assunto.
2 - Como perceberam acabei quebrando a maratona exorcismo em termos de prazo e pra não deixar o blog parado já que tinhas outras postagens de compromissos na agulha, atropelei as postagens da maratona. Mas volto a publicar os últimos apenas para concluir os 30 e contar como foi essa experiência.
Douglas Dias
Alguns P.Ss.:
1 - O Cartucho em Santa Maria já passou... e foi D+! - depois faço um post apenas sobre esse assunto.
2 - Como perceberam acabei quebrando a maratona exorcismo em termos de prazo e pra não deixar o blog parado já que tinhas outras postagens de compromissos na agulha, atropelei as postagens da maratona. Mas volto a publicar os últimos apenas para concluir os 30 e contar como foi essa experiência.
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